O empresário, de 33 anos, acusado de matar Adenilson Rodrigues de Oliveira, de 37 anos, em uma troca de tiros, no último domingo (12), se apresentou, ontem (14), na delegacia. O homem foi liberado após prestar depoimento, mas segue sob investigação.
No depoimento, o empresário relatou que retornava de uma confraternização quando um abalroamento entre os dois veículos aconteceu, em seguida, foi surpreendido pelos disparos de arma de fogo efetuados pelo Adenilson.

“O Cristiano estava em uma chácara e o Adenilson em outra. Não tiveram qualquer contato durante o dia na comemoração. Na volta para casa todos coincidentemente vieram no mesmo horário, nesse trajeto da estrada Selene até a cidade houve desentendimento no trânsito que culminou com toda aquela situação”. Informou o investigador Wilson Cândido, da DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa).
O empresário relatou ainda que não lembra de ter batido contra o carro de Adenilson, ele seguia na Estrada Selene quando os vidros do lado do motorista estouraram e perdeu o controle, batendo contra cerca.
A pistola 9mm usada por Adenilson foi aprendida no carro encontrado na segunda-feira (13), mas o revólver calibre 38 usada pelo empresário não foi encontrada. “Já o Cristiano confessou que tinha arma, revólver calibre 38, que foi utilizado nessa possível troca de tiros e que essa arma não sabe dizer onde foi parar. Segundo ele, a arma desapareceu”. Disse o investigador.

A Polícia Civil informou ainda que o policial apaisana baleado também retornava de uma confraternização e tentou intervir na troca de tiros. O funcionário do empresário, baleado no abdômen, ainda será intimado para prestar depoimento.