O presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou, na última quarta-feira (06), o decreto que autoriza a devolução amigável do trecho da BR-163 administrado pela Rota Oeste ao governo Federal. Mas, apesar do ato presidencial que regulamenta a lei, o rito de devolução pode levar até 810 dias, conforme determina contrato com o governo federal.
Em entrevista, nesta sexta-feira (08), o senador Wellington Fagundes (PL), comunicado pelo próprio presidente sobre a devolução da concessão, disse que buscará esforços com o governo para abreviar o processo de transição.
“A preocupação número um é com a vida das pessoas. Não podemos continuar perdendo vidas”. Enfatizou.
Conforme Fagundes, o governo pode ainda, através do Mistério da Infraestrutura, conceder a administração da rodovia para o governo de Mato Grosso com as praças de pedágios.

Outra hipótese, conforme explicou, é o consórcio dos prefeitos das cidades do eixo norte da rodovia, liderados por Roberto Dorner (Republicanos), assumir a administração da rodovia.
Até o fim do prazo vigente de devolução, a concessionária deverá cumprir com obrigações mínimas de obras e serviços.